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Cotidiano

Chamados a ser família: Maria Aparecida e Patrício

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Casados há dez anos Maria Aparecida e Patrício pensaram em aumentar a família. Um ano depois de várias tentativas surgiu a ideia da adoção. Para o casal não importava a idade do filho(a) e sim a realização do desejo de serem pai e mãe. Para os dois adoção era algo muito natural já tinham sobrinhas e uma tia de Cida que vieram através da adoção.

Após tomarem a decisão foram até o fórum de Criciúma para ver a relação dos documentos para uma possível adoção. Deram entrada na documentação e veio à parte do curso de pretendentes à adoção.

Durante o curso a descoberta de que muitas crianças disponíveis para adoção são irmãos, e muitas delas são maiores de cinco anos. Surgiu aí a decisão por adotarem duas crianças com idades até dez anos.

Cursos concluídos em fim estavam habilitados aguardando pela adoção. Certo dia Cida encontrou o Facebook do Geaai e começamos a conversar sobre adoção. Então expliquei sobre os grupos que fazem busca ativa na internet um deles chamado Ana Gonzaga do Rio de Janeiro. Cida quis saber o que era busca ativa, expliquei que é buscar famílias para crianças onde não existem pretendentes para elas.

Assim Cida encontrou vários grupos de busca ativa. Até que um dia desses viu uma busca ativa que estava no perfil do casal eram duas meninas que moravam em Minas Gerais com sete e dez anos.
O casal conheceu as meninas por chamada de vídeo, isso durou seis meses, a cada dia mais se encantavam com as duas Marias assim carinhosamente chamavam suas filhas. A família foi criando laços afetivos, afinidades surgiam a cada dia.
Após esse tempo de conhecimento e muitas conversas veio o estágio de convivência de quinze dias. O casal viajou para encontrar suas filhas, ficaram em um hotel e as visitavam, ali surgiriam os primeiros abraços de muitos, a sintonia da nova família que ali se formara.
Recebi uma mensagem da Cida que me disse estamos no estágio de convivência das meninas, senti que mais uma vez teria novas sobrinhas, pois nos adotamos pela convivência pelas trocas de experiências, me senti imensamente feliz era uma nova família que acabara de se formar.

Após esse estágio de convivência as meninas Maria Gabriela de dez anos e Maria Eduarda de sete anos vieram para casa com os pais. Foram muitos novos desafios às meninas traziam consigo algumas histórias de vida e nem tudo fora mar de rosas em suas vidas. Aí entrou o amor dos pais e aos poucos as dores vividas foram substituídas por afeto assim a cura foi acontecendo.

Algum tempo depois da adoção para a surpresa da família Cida estava grávida, nem esperava estar dedicava-se ás suas Marias e a lhes oferecer amor e afeto.

Maria Gabriela a filha mais velha no início ficou um pouco triste com a notícia, achou que seus pais poderiam devolvê-las, pois teriam um novo bebê. Cida e Patrício acalmaram o coração das filhas lhes dizendo que cada filho tem seu espaço no coração de seus pais e que o amor deles por elas jamais iria mudar. Passando esse medo a família se alegrou com a chegada do novo integrante o Pedro que viria através da gestação. Atualmente Pedro tem dois anos, Maria Gabriela Quatorze anos e Maria Eduarda dez anos.

Cida atualmente está cursando assistência social, e hoje é voluntária do ATE: Adoção tardia e especial um grupo de busca ativa para crianças com algum tipo de deficiência, e/ou crianças maiores, grupos de irmãos. Há um ano Cida trabalha com busca ativa Representando o Geaai Içara SC na ANGAAD:Associação Nacional dos Grupos de apoio à Adoção. Assim Cida ajuda muitas famílias a encontrarem seus filhos através da busca ativa. O que foi bom para ela hoje é feito para outros.

Nesse dia 25 de maio celebramos o dia nacional da adoção. A Família Borba Patrício representa uma dessas famílias é uma das histórias de vida que tive a alegria de participar. Desejo que muitos outros encontrem seus filhos e sejam felizes assim como nós somos com nossos filhos. Para nós só muda a forma que chegaram até nós o amor é o mesmo.