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Cotidiano

Crea acompanhará perícia em desabamento

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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina (CREA-SC) acompanhará os desdobramentos da perícia para, se cabível, tomar providências após o desabamento de uma casa sobre a edícula no bairro Maria Céu, em Criciúma. “O Crea se colocou à disposição do IGP com profissionais, mas como houve vítimas, o trabalho precisa ser feito pelos técnicos do IGP”, elenca o diretor regional Iango Wernecke.

“Eu tentei abrir a porta do quarto, mas estava trancada. Então eu ouvi o guri chamando e consegui abrir um espaço. Tinha muita poeira ali. Eu liguei a luz do celular e gritei para ele vir na direção da claridade”, detalha o sobrevivente Hélio. De acordo com a coordenadora da Defesa Civil de Criciúma, Angela Mello, a única anormalidade notada anteriormente por Hélio foi a queda de parte do reboco de um dos pilares.

“Eu lembro que nós iríamos fazer um churrasco para comemorar a casa nova, mas como cada um tinha seus compromissos nunca conseguimos realizar esse encontro”, lamenta o vizinho Wilson Máximo. Segundo ele, o casal de idosos morava no terreno há mais de três décadas. Já a casa que desabou foi construída há sete anos. Anteriormente, o local era ocupado por uma estrutura de madeira.

O terreno era ocupado pela residência de dois pisos. A edícula era formada por um dormitório e sala e cozinha conjugadas. Parte da estrutura que cedeu quebrou a lateral do muro da residência de Tereza Gomes. “Foi um barulho muito alto, até pessoas de outros bairros do entorno vieram ver o que tinha acontecido”, conta. “A minha parte quebrou só o muro, pior foram as vidas que foram perdidas”, reflete ela.

O colapso da estrutura na madrugada de quarta-feira provocou a morte de três pessoas. Faleceram Daiane Eleotério Osório, de 37 anos, o esposo Adriano Bento Souza, de 41, e a mãe dele, Valdete Bento Souza, de 66. Ambos foram velados no salão paroquial do bairro. O filho de 15 anos e o pai de Adriano, Hélio de Souza, sofreram apenas ferimentos leves.