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Cotidiano

Maioria não trocaria ônibus por trem

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O entusiasmo de autoridades para a inserção do trem no planejamento de mobilidade não reflete nos possíveis usuários. Ao todo, 72% indicam que não trocariam o transporte de ônibus pela nova modalidade. O resultado aparece na enquete realizada pelo Canal Içara com o envolvimento de 133 internautas entre os dias 19 e 26 de outubro.

“Para a maioria dos estudantes o trem está sendo inviável. Temos que caminhar muito até chegar aos nossos blocos. Levo 20min e ainda chego cerca de 5min atrasada. Além disso, há vagões que chove dentro. Estamos chegando em casa no mínimo 40min depois do que chegávamos de ônibus”, aponta a acadêmica de Ciências Biológicas da Unesc, Natália Borges.

“No primeiro dia, aguardamos na rodoviária de Içara mais de 45 minutos pelo retorno do trem. A partir do segundo dia começou a chegar mais cedo. A ideia é inovadora. Até que não é ruim. Porém, não passaram as informações para os alunos de como funcionaria”, reclama também o acadêmico de Administração e Gestão da Esucri, Douglas Soares.

Conforme o prefeito Murialdo Canto Gastaldon, todas as observações feitas pelos estudantes serão analisadas. “Os vagões usados atualmente são do museu. O transporte de passageiros precisará de uma composição adequada e terá também o dobro da velocidade. Será possível fazer o trajeto em 15min”, relata.

Ainda nesta semana, o trajeto até Criciúma deverá ser acompanhado pelo deputado estadual Dirceu Dresch (PT), atualmente, coordenador da Frente Parlamentar Catarinense das Ferrovias. O próximo passo será requisitar autorização da Agência Nacional de Transports Terrestres para que uma empresa use a malha concedida para a Ferrovia Tereza Cristina.