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Cotidiano

Na ponta do pé, meninas sonham com carreira internacional

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Analisse Feltrin, Vitória Cabreira Pellegrin e Gabriela De Mello Góes dividem um sonho. E ambas trabalham incansavelmente para fazer parte de uma companhia profissional de balé. Talento elas já demonstraram ter em palcos de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Além de centenas de expectadores, o potencial das meninas chamou atenção também da Vassiliev Academy of Classical Ballet nos Estados Unidos. Conseguiram inclusive 50% de bolsa para uma temporada de três meses em Nova Iorque. Todavia, isto ainda significa um custo de aproximadamente R$ 15 mil para cada.

“Para mim a dança é vida. Não consigo me imaginar sem dançar”, enaltece Analisse, aos 16 anos. “Estou desde o início do projeto na Fundação Municipal de Cultura e Esportes de Içara. No começo pensei em desistir por não conseguir fazer todos os movimentos. Foi preciso muito esforço. É difícil, mas recompensador”, completa Vitória, de 14 anos. “Treinamos de segunda-feira a sábado e quanto tem apresentações dançamos também no domingo. É uma rotina de muito empenho”, acrescenta a caçula, Gabriela, de 13 anos.

"O simples fato de terem sido chamadas é um incentivo para que continuem trabalhando cada vez mais. Temos muitos talentos na região. Falta é uma visão diferenciada do balé como arte e não apenas uma ocupação", coloca o professor da FMCE, Lucas Luciano Fernandes. Além da Vassiliev, as jovens também possuem como opção o Balé Jovem de São Vicente, em São Paulo. A bolsa para a escola brasileira foi uma consequência do desempenho no Prêmio Desterro. E no próximo dia 6, disputarão ainda bolsas para academias em Roma e Suíça.