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Cotidiano

Orientações sobre amamentação são repassadas em roda de conversa

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Rico em vitaminas que nutrem e protegem, o leite faz parte do dia a dia dos gêmeos Vicente e Vinicius. A mãe, Francieli Felicio Pacheco, não conseguiu amamentar a primeira filha, no entanto, recebeu todas as orientações necessárias para amamentar os bebês da segunda gestação. “No acompanhamento pré-natal nós já recebemos dicas valiosas para nos prepararmos. Portanto, eu saí do hospital instruída e, após quatro dias, felizmente consegui alimentar os bebês. E não é só eles que se alimentam, amamentar também me nutre de amor e é um momento de aconchego essencial”, garante.

Mais 70 mães, gestantes e profissionais da saúde compuseram uma roda de conversa sobre amamentação nesta terça-feira, dia 22. A ação faz parte do Agosto Dourado. Segundo a coordenadora do Centro de Atenção à Saúde Materno Infantil, Maristela Meinert, a iniciativa complementa as ações já desenvolvidas nos grupos de gestantes das Estratégias de Saúde da Família. “Amamentar nem sempre é tarefa fácil para as mães e seus bebês. É importante que durante o pré-natal a mulher e os familiares que irão lhe acompanhar, principalmente no puerpério, estejam bem orientados, motivados sobre o processo de incentivo a amamentação”, enfatiza.

Muito além do gesto de carinho, a amamentação também evita mortes infantis. A enfermeira obstetra especialista em aleitamento Carolina Finoti, palestrante da tarde, lembra que a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a amamentação seja prolongada e que seja exclusiva até os seis meses de vida. Segundo ela, 1,47 milhões de vidas poderiam ser salvas se o esquema de amamentação da OMS fosse seguido. “O leite materno também evita doenças como diarréia, infecções respiratórias, alergias e reduz o risco de obesidade. Por isso o apoio no pré e pós-parto é fundamental”, explica.

“O contato com a pele e a amamentação com o colostro nessa hora é fundamental. Além de fortalecer o vínculo com a mãe e a imunidade do bebê”, informa. Não é a toa que a primeira hora de vida da criança fora do útero é chamada de hora de ouro. “Na maioria das instituições, medição, banho e outras rotinas são priorizadas, perdendo esse momento valioso. É claro que se houver alguma intercorrência, a criança pode necessitar ficar com outro profissional, mas a prioridade deve sempre pelo bem estar do bebê”, indica Carolina.