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Cotidiano

Por lares cheios e abrigos vazios eu voto sim!

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Adoção é uma palavra que vem do latim adoptare, que significa acolher, cuidar, considerar.

Muitos casais tem sonho de constituir uma família e gerar seus filhos, a princípio se tenta normalmente, depois se procura ajuda de um médico ou vários especialistas, buscando essa tão sonhada realização desse lindo sonho, de se ter seres para amar e dividir o castelo, assim pode chamar um lar de castelo de amor, afeto e companheirismo.

Em 2007 Marcília e Marcus se casaram, dois anos depois chegou esse tempo de querer mudar a rotina, e o fato de ser apenas um casal, que se ama muito.

Surgiram algumas dificuldades dois anos se passaram e o filho ou filha não chegava. Marcília que é filha de Francisco e Francisca já tinha dois irmãos adotivos Wellington e Júlia Gabriely muito amados por toda família e outro irmão biológico Marcelo.

Seus pais incentivaram para que organizassem a documentação para adoção. Seu pai Francisco em especial deu muito apoio, os incentivou.

Marcus é filho de Nadir e Daniel que tem uma irmã biológica Daniele e um irmão adotivo Rogério, sendo assim, ambas as famílias tinham um histórico com adoção. Marcus também não tinha dúvidas do caminho que seguiriam para encontrarem seus futuros filhos.

As duas famílias já aguardavam com muito amor a chegada dos netos.

Conheceram grupos de apoio à adoção eis que surge junto com o desejo de adotar o motivo pelo qual lutariam, não somente para si mesmos, para que outras pessoas pudessem ter seus lares repletos de amor, com a chegada de seus filhos, tão esperados e amados.

Tiveram muitos dias tristes de angústias no coração, foram muitas conversas com pessoas do mundo adotivo, outros que já tinham passado pela bela experiência da chegada de seus filhos.

O sonho idealizado do bebezinho foi ficando para trás, ao saberem que a realidade é bem diferente do que se imagina. Muitos são grupos de irmãos que não são separados, pois depois de serem destituídos precisam ter seus afetos curados com muito amor, estarem acolhidos muitas vezes dói muito, então se opta por estarem na mesma família.

Marcília conversou com Marcus e decidiram adotar um grupo de irmãos. Receberam uma ligação de uma instituição de acolhimento eram dois meninos que estavam disponíveis para adoção. Quis o destino que esses meninos estivessem ido ao médico naquele dia, a assistente social disse a eles: ”Entrem conheçam a instituição.” Eis que surgem dois outros meninos Arthur e Otávio, o encantamento pelos meninos foi instantâneo a afinidade entre eles e os meninos foi fantástica .Isso foi fruto da fé em Deus, no Deus que eles sempre acreditaram que traria os filhos que fossem da sua vontade. Os outros dois foram adotados por outra família.

Fizeram o estágio de convivência e depois chegaram ao lar que Marcília carinhosamente chama de castelo.

Quanta alegria nessas chegadas, quantas lágrimas de amor e afeto, construído dia a dia. Sim construído, pois os laços de amor precisam ser construídos enlaçados com todo afeto que cada criança que está acolhida merece ter de uma família que as ame.

Marcília e Marcus fundaram o GAA-BM: Grupo de Apoio à Adoção de Barra Mansa R.J. No intuito de auxiliar outros pais e mães nesse tempo de espera levando seu depoimento de amor por onde passam, Tem como lema:

"Por lares cheios e abrigos vazios eu voto sim"

O coração deles se enche de alegria por cada chegada nas famílias .Nos conhecemos através das redes sociais muitos dias partilhamos angústias das esperas, em outros, temos a alegria das chegadas. Somos grupos irmãos por que mesmo sendo um de Barra Mansa estado do Rio de Janeiro e nós de Içara Santa Catarina GEAAI nos adotamos, amamos cada momento lindo das novas famílias que se formam.

Dedico esse simples relato à Marcília e Marcus, Arthur e Otávio. Nadir e Daniel pais de Marcus, em especial ao pai amado da Marcília Seu Francisco, sua mãe Francisca por terem ensinado que família é onde existe amor e afeto. Seu Francisco está junto de Deus estrelinha que ilumina os dias, com certeza de onde está se alegra muito com cada chegada. Ele sempre será bela lembrança de amor para cada um que por sua vida passou.

Adotar é maravilhoso nossos filhos fazem muito mais bem a cada um de nós que nós a eles.

Encerro a crônica de hoje e o mês da adoção como uma frase de Marcília: "E para futuro?

Quem sabe adotamos uma menininha? ou um adolescente incrível.

Os corações continuam disponíveis a amar!" (Marcília Arantes)