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Cotidiano

Rede Feminina ganha versão mirim em Içara

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Trabalhar a prevenção desde cedo. Este é o objetivo da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Içara. Também por isso, a entidade lançou uma versão mirim. São quinze meninas entre 4 e 14 anos que integram o grupo pioneiro no país. De acordo com a psicóloga e coordenadora educacional da rede, Andrea Cristina Pavei Soares, o projeto totalmente inovador e que tem a ideia de alertar as mulheres sobre os cuidados com a saúde.

“A Rede Feminina Mirim surgiu com a ideia de trabalhar com as meninas a questão do cuidado, para que elas cuidem do seu corpo e se tornem multiplicadoras. Porque cuidando de si, elas vão influenciar outras pessoas. A partir delas e do cuidado com a saúde elas vão influenciar as pessoas que estão ao redor delas que são os familiares, os amigos e então a rede vai se ampliando”, explica.

“Pensamos também num segundo objetivo que é o do cuidado, da humanização, da ternura com aquela pessoa que as vezes não tem as mesmas condições de conhecimento, financeiras, de amizade. Quando a gente fala em condições não falamos somente na questão capitalista, mas tudo. Porque a vezes a gente têm tanto conhecimento, mas acaba não compartilhando com o outro. E pensamos que passando esses ensinamentos para essas meninas e elas sendo vistas por essas pessoas, elas vão mexer com toda uma sociedade”, esclarece Andrea.

O grupo será formado ao todo por, no máximo, 30 meninas. Elas irão participar de encontros a cada dois meses, além de ações realizadas pela própria Rede Feminina. Andrea explica que não serão impostas obrigatoriedades e que os encontros serão realizados da maneira mais tranquila para que elas se sintam a vontade. “No dia 7 de Setembro elas vão estar conosco, sempre com cartazes, falando de saúde, fazendo panfletagem”, coloca.

“Vamos nos encontrar com elas junto com as mães e lavá-las para conhecer o ambulatório da rede, para elas saberem no que estão envolvidas. E vamos montar também uma tarde para desenharem em cima da história que a escritora Maria de Fátima Pavei escreveu para elas. E depois, num tempo de dois anos, vamos montar um livro e a arrecadação deste livro vai para a Rede Feminina”, acrescenta.

“Eu fui convidada para participar desse projeto e aceitei prontamente, porque acho que é muito importante este tipo de ação. As crianças já vão poder praticar a solidariedade e a prevenção, o que é muito bacana. Eu, por exemplo, tenho duas filhas participando, uma de cinco e uma de dez. A mais velha já está entrando na adolescência e vai poder compreender melhor as mudanças do seu corpo e também se sentir mais a vontade para falar sobre essas questões”, afirma a coordenadora do grupo, Adriana Lima.