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Economia

Agricultura é impactada pela estiagem na região Sul

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Agricultores da região Sul de Santa Catarina estão preocupados com a estiagem. Nos municípios que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá os níveis dos rios e lagoas estão abaixo da normalidade. A pouca quantidade de chuva, além de prejudicar os mananciais, tem gerado impactos negativos na irrigação da agricultura. A redução dos índices pluviométricos já atingiu a produção de arroz e agora afeta outras culturas.

“Durante o cultivo do arroz, os rizicultores sofreram mais. Agora, como já está em época de colheita, eles não estão mais precisando de água. Os que estão sendo prejudicados são a pecuária, devido a irrigação das pastagens e culturas como feijão, milho”, destaca o vice-presidente do Comitê da Bacia do Rio Araranguá e Afluentes Catarinenses do Rio Mampituba, Sérgio Marini.

“O Sul do Estado ainda foi uma das regiões menos afetadas desde o ano passado. Da metade de fevereiro, até março foi quando tivemos o período mais crítico de chuvas. Porém as pastagens estão perdendo um pouco a qualidade agora, então o agricultor precisa complementar com suplementação para os animais e também podemos destacar os locais com produção de hortaliças, onde não tem irrigação”, aponta o gerente regional da Epagri, Edson Borba.

“Neste momento ainda falta quatro meses para iniciar uma nova safra do arroz, por exemplo, que é o maior usuário de água da bacia. Diante de uma previsão de baixo índice de chuva para os próximos meses, estamos orientando os produtores para fazer reservação de água, principalmente nas propriedades. Os agricultores precisam ficar atentos a escassez de chuva”, afirma Sérgio.

Para incentivar a reservação de água e diminuir os impactos das estiagens nas produções, ele reforça a indicação para os agricultores acessarem o Projeto Irrigar. Por meio do programa, o Governo de Santa Catarina subsidia os juros para operações de até R$ 30 mil para a construção de estruturas de armazenamento de água e equipamentos para irrigação dentro das propriedades.

“O agricultor pode contratar o financiamento e o Governo do Estado paga até 4,5% de juros ao ano. Os juros do Pronaf (Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar) são da ordem de 3% a 4,5%. Para a maioria dos nossos agricultores, a operação vai ficar praticamente juro zero. Para os demais produtores, o governo paga até 4,5%, e eles terão aproximadamente 2% de juro, dependendo da operação”, completa o gerente regional da Epagri.