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Economia

Andreia Limas: Expectativa pelo termômetro do Natal

Desempenho no Dia das Crianças dá ao comércio uma ideia de como devem ser as vendas no final do ano

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Para o comércio, outubro começa com expectativa pela chegada do Dia das Crianças, que funciona como uma espécie de termômetro para o Natal. Dependendo do desempenho na data, os lojistas já conseguem fazer a projeção de como serão as vendas no final do ano, o melhor período para o setor em termos de movimentação e faturamento.

Se depender do que aponta a pesquisa de intenção de compras da Fecomércio para o Dia das Crianças de 2022, os comerciantes já podem começar a comemoração. O levantamento mostra avanço na intenção de gasto médio dos consumidores em 20,2% frente ao ano anterior.

Assim, a perspectiva é de que os catarinenses gastem em média R$ 236,16 com presentes para a garotada. O resultado, comparando em termos reais, supera em 7,24% o período pré-pandemia (2019), mas ainda fica 1,24% abaixo em relação a 2018.

Presentes

Com 47,1%, os brinquedos lideram a lista de presentes na preferência dos consumidores, seguidos pelos artigos de vestuário (27,6%) e calçados (7,5%). Como de costume, as compras devem ficar concentradas durante a semana que antecede a data, comemorada em 12 de outubro. Entre os entrevistados pela Fecomércio, 73,8% indicaram essa situação.

Crescimento

Nos primeiros sete meses deste ano, Santa Catarina registrou crescimento de 2,2% na atividade econômica, em comparação ao mesmo período de 2021. O resultado ficou próximo da média nacional, de 2,5%.

“Na variação mensal, a economia catarinense cresceu 0,6%, o que representa a sétima alta consecutiva. No comércio ampliado, houve alta de 3,1% no acumulado do ano, enquanto a média nacional registrou queda de 0,8%. O setor vem sendo incentivado pelas vendas de veículos, motocicletas, peças e acessórios, categoria mais representativa do setor automotivo no Estado”, destaca a economista do Observatório Fiesc, Mariana Guedes.

Indústria

Segundo análise do Observatório Fiesc, a indústria catarinense mostra sinais de aceleração nos últimos meses, reduzindo a queda no acumulado do ano, com a quarta alta mensal consecutiva em julho.

“Estamos em pleno ritmo de produção, contribuindo com a geração de emprego e renda no Estado e o empresário industrial tem uma contribuição importante nesse resultado, pois onde há indústria, há desenvolvimento econômico”, afirma o presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar.

Empregos

Santa Catarina registrou o terceiro maior saldo do ano de vagas formais de emprego, com 10.223 carteiras assinadas em agosto, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados na última quinta-feira (29), pelo Ministério do Trabalho e Previdência.

Com isso, o Estado soma mais de 100 mil novas vagas abertas no acumulado do ano. Desse total, 51.745 vêm do setor de serviços, seguido pela indústria, com 26.815, e pela construção, com 16.031. O comércio adicionou 6.030 postos de trabalho no período, enquanto a agropecuária perdeu 488 empregos formais na soma dos oito meses.

Região Carbonífera

Os dados do Novo Caged mostram que a Região Carbonífera também continua registrando mais contratações do que desligamentos. De janeiro a agosto, o saldo manteve-se positivo em todos os meses, na soma dos 12 municípios que compõem a Amrec.

No mês passado, houve o acréscimo de 691 empregos com carteira assinada na região, desempenho bastante superior ao obtido em julho, quando houve a abertura de 366 novas vagas, considerando os ajustes. Com o resultado de agosto, o acumulado no ano chegou a 6.619 postos de trabalho formal acrescentados, sendo 3.955 no setor de serviços, 2.139 na indústria, 226 no comércio e 343 na construção. O único setor a fechar postos de trabalho formalizado no período foi a agropecuária, que teve redução de 44.

Içara

Com 189 novos postos de trabalho criados em agosto, Içara alcançou o melhor resultado do ano na geração de empregos formais. O setor industrial teve o melhor desempenho, com 71 vagas de saldo, seguido pelo comércio, com 51; serviços, com 40, e a construção, com 29. Na agropecuária, o recuo foi de dois postos de trabalho. No acumulado do ano, são 626 vagas adicionadas, o terceiro melhor desempenho da Amrec, atrás apenas de Criciúma (3.749) e Orleans (724).