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Economia

Andreia Limas: Números do Caged evidenciam desempenho de Içara

Entre os 45 municípios do Sul do Estado, considerando ainda a região de Tubarão e o Extremo Sul, Içara foi a segunda cidade que mais gerou empregos formais

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A coluna desta semana chega com um dia de atraso, mas com uma boa justificativa: estava esperando a divulgação dos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), referentes a dezembro, pelo Ministério da Economia, que cumpriu o prazo e apresentou nesta quinta-feira, dia 28, os dados do mês passado e do acumulado em 2020.

Eles evidenciam o desempenho de Içara, que liderou a geração de empregos com carteira assinada na Região Carbonífera no ano passado, conforme já se projetava nos últimos meses. Foram 1.609 novas vagas geradas e isso não é pouco, principalmente se considerarmos que a cidade tem praticamente um quarto do número de habitantes de Criciúma e muito menos empresas que a cidade vizinha. O maior município da região fechou o ano com saldo positivo de 1.139 empregos formais.

Dados

Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram mais de 10 mil contratações no mercado formal de trabalho em Içara, contra pouco mais de 8,4 mil demissões. O estoque de empregos ao final de dezembro chegou a 18.175 – no início de janeiro de 2020, eram 16.566. Dos içarenses com carteira assinada, 8.262 estão na indústria; 4.956 no comércio; 3.938 no setor de serviços; 902 na construção e 117 na agropecuária.

Entre os 45 municípios do Sul do Estado, considerando ainda a região de Tubarão e o Extremo Sul, Içara foi a segunda cidade que mais gerou empregos formais, ficando atrás apenas de Jaguaruna, que encerrou o ano com 2.345 novas vagas no acumulado dos 12 meses.

Dezembro

Içara também foi um dos quatro municípios da Região Carbonífera a ter saldo positivo em dezembro, tradicionalmente um mês em que há menos contratações e mais desligamentos, com o encerramento do contrato de trabalhadores temporários. No mês passado, houve 42 admissões a mais que demissões, com a cidade ficando atrás apenas de Criciúma (com 112) e Balneário Rincão (51), onde as contratações nessa época são impulsionadas pela alta temporada de verão. O outro município a acumular mais admissões do que demissões no último mês foi Cocal do Sul, com 29.

Na Região

Considerando o desempenho dos 12 municípios, a Região Carbonífera fechou 2020 com saldo positivo na geração de empregos, com 135.561 empregados formais, 5.035 a mais do que o contingente registrado no início de 2020. Entre janeiro e dezembro do ano passado, foram mais de 64,6 mil contratações com carteira assinada na região, contra 59,6 mil demissões no período.

Dos outros dez municípios, nove tiveram saldo positivo, com Urussanga abrindo 680 vagas; Forquilhinha, 480; Nova Veneza, 385; Siderópolis, 227; Balneário Rincão, 169; Orleans, 147; Morro da Fumaça, 93; Treviso, 56; e Lauro Müller, 53. Já Cocal do Sul perdeu três postos de trabalho com carteira assinada entre janeiro e dezembro.

No Estado

Santa Catarina teve o melhor resultado do país na geração de empregos formais em 2020. Ao todo, foram geradas 53.050 vagas com carteira assinada no Estado no ano passado, representando 37,1% de todos os 142.690 empregos criados no Brasil no período. Todos os setores econômicos registraram incremento no número de vagas. O melhor resultado veio da indústria, com um saldo de 25.452 empregos. Na sequência, aparece o setor de serviços, com 17.776 de saldo. O comércio surge em terceiro lugar, com 7.141 empregos criados em 2020. A construção civil (2.051) e a agropecuária (630) fecham a lista.