Economia | 06/10/2025 | 13:25
Autoescolas alertam precarização do trânsito sem formação profissional
Campanha contrapõe proposta do Governo Federal de extinguir obrigatoriedade de aulas em CFCs
Redação
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A Associação de Trânsito do Estado de Santa Catarina lançou uma campanha para chamar atenção da população sobre a importância do Centro de Formação de Condutores (CFC) na primeira Carteira Nacional de Habilitação. Com o slogan “Primeira CNH: pela vida, contra o populismo”, a entidade se posiciona contra a proposta do Governo Federal de acabar com a obrigatoriedade dos CFCs.
Somente em Santa Catarina, autoescolas relatam redução de até 80% na procura por serviços de habilitação desde que o ministro dos Transportes, Renan Filho, começou a levantar a possibilidade de extinguir a obrigatoriedade. “Os estados não abrem mão da arrecadação. Quem paga a conta são sempre os pequenos empreendedores, instrutores e trabalhadores do trânsito”, argumenta também a presidente da entidade, Yomara Ribeiro.
Segundo dados do Mapa da Segurança Pública de 2025 levantados pela Atraesc, Santa Catarina teve aumento de 40% nas mortes no trânsito em 2024, totalizando 590 vidas perdidas em apenas um ano. Para a Atraesc, reduzir a qualidade da formação de motoristas é caminhar na contramão da preservação da vida. “O SUS gastou R$ 449 milhões com vítimas de trânsito em apenas um ano. Se a qualidade da formação cair, esse valor tende a explodir, comprometendo recursos que deveriam estar em outras áreas da saúde”, elenca.




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