Os cerca de 2,5 mil trabalhadores da construção civil na região da
Amrec tiveram reajuste de 8,5% no mês de maio. Neste índice, 2,5% correspondem ao aumento real. Outra conquista foi à redução do prazo, de 90 para 60 dias, de experiência. Isto vale também para aqueles que não efetuaram os cursos de qualificação oferecidos pelas empresas.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Ceramistas e
Construção Civil, Itaci e Sá, o reajuste foi razoável se comparado com São Paulo. Por lá, o dissídio fechou em 6% para os salários de até R$ 2,5 mil reais. “O nosso índice foi o maior do país”, explica.
Itaci lembra que por causa do incentivo do Governo para a construção de casas para famílias de baixa renda não o setor não sentiu ainda a crise. Justamente por isso não seria aceitável a aplicação de uma porcentagem menor no cálculo do reajuste salarial. “As empresas tem é a falta de mão-de-obra pela rotatividade de profissionais no segmento”, destaca ele.