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Economia

Especialista dá dicas sobre o uso do 13º salário

Gerente de negócios da Sicredi Sul SC, Francielle Cisenski sugere separar pelo menos 30% do valor para investimento

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Esta terça-feira, 30 de novembro, é o prazo para o pagamento da primeira parcela do 13º salário e o restante, ou a parcela única, deve ser paga em dezembro. O recurso extra é bastante esperado pelos trabalhadores, mas nem todos sabem como usar o dinheiro. O melhor uso é saldar dívidas? Usar nas compras de Natal e assim não comprometer os meses seguintes com parcelamentos? Investir em bens de consumo? Guardar o dinheiro?

“Cada um tem que olhar para dentro do próprio orçamento. Se você tem uma dívida que não conseguiu pagar durante todo o ano, esta é a hora. Sente com quem você está devendo, faça um planejamento, use parte do 13º como entrada e inicie 2022 com esse problema resolvido”, sugere Francielle Cisenski, gerente de negócios da Sicredi Sul SC e especialista em finanças pessoais.

“Se você não tem dívidas para saldar, pode usar o dinheiro para as compras de Natal, mas limite seus gastos, direcione um valor também para poupar, para investir. O 13º é uma renda extra, que potencializa o nosso consumo, mas devemos ter consciência para utilizar melhor esse valor”, acrescenta.

A recomendação de Francielle é separar pelo menos 30% do valor para investimento. “Pode ser na poupança, no mercado de capitais, no investimento que melhor se adapte a seu perfil. Caso não tenha nenhum conhecimento do mercado financeiro, coloque o dinheiro na poupança, para ter algum ganho. Você também pode procurar um especialista para buscar a melhor opção”, indica.

Equilíbrio financeiro

Independentemente da época do ano e dos ganhos, Francielle frisa a importância de manter o equilíbrio financeiro. “É uma construção diária, mas é libertador tomar as rédeas das nossas finanças, respeitar o nosso orçamento, limitar os gastos. É possível controlar os gastos; o importante é começar”, defende.

Para criar a cultura para esse planejamento, a especialista aponta três passos: acompanhar os ganhos e gastos; definir e planejar os objetivos e guardar o dinheiro. “Para acompanhar os gastos, inicie elaborando um planejamento financeiro, que traga o apontamento das suas receitas, despesas e investimentos. Através dele, você conseguirá identificar os gastos desnecessários”, afirma.

Segundo Francielle, não importa a forma como será feito esse acompanhamento. Seja com papel e caneta, um aplicativo ou planilha, é preciso encontrar um método que melhor se adapte à rotina diária, para manter a constância dos registros.

“Depois de identificar e eliminar os gastos desnecessários, precisamos definir e planejar os nossos objetivos, identificando os de curto, médio e longo prazo, realizáveis em até um ano, em até cinco anos e acima de cinco anos. Não podemos esperar sobrar para poupar. Guardar dinheiro é investir em nós mesmos”, considera.