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Economia

Mulheres ganham espaço na construção civil

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Realmente os dados não negam o que se encontra em evidência: os esforços das mulheres há décadas não estão sendo à toa. O dia 8 de março é só um lembrete das batalhas que já passaram e as que ainda estão por vir. Mariléia Borges Genuíno é uma guerreira. E assim como várias outras mulheres, procurou a realização profissional. A escolha dela foi a construção civil.

A mudança de profissão aconteceu há quase dois anos, segundo ela, aprovada pelos quatro filhos. “Eles sempre dizem que tenho que fazer o que gosto e trabalhar em obra foi onde me encontrei. Sou feliz aqui”, afirma. Ela confessa que até já tentou se afastar da atividade por um período, mas se arrependeu. “No dia seguinte que deixei a obra senti falta, quis voltar, mas tive que esperar um período. Quando surgiu nova oportunidade, logo agarrei e hoje faz 10 meses que estou na empresa novamente”, completa.

“Com a delicadeza e percepção que elas têm, é muito mais fácil manter o canteiro de obras limpo e organizado”, frisa o presidente do Sinduscon, Jair Savi. A presença feminina nas obras é notável também na elaboração e acompanhamento dos projetos. Segundo o Ministério da Educação, o número de mulheres na Engenharia Civil cresceu 67,8% em 20 anos. Na Unisul não é diferente. De 2011 para 2014, passou de 29 para 65 matrículas em Tubarão.

“Acho que assim como eu, a maioria das mulheres cansaram de fazer apenas aquilo que era conceituado para mulheres. Vejo nas minhas amigas que as razões são diferentes, mas o objetivo é o mesmo: conquistar uma profissão de sucesso e ser sustentada por ela. Todo o resto (casamento, filhos...) é consequência e vai ter que se adaptar às nossas vidas” afirma a futura engenheira Maria Christine Costa. A Engenharia Civil também não foi a primeira opção da estudante Anelise Gonçalves, do oitavo semestre, mas hoje ela não se vê em outra área.