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Rio Deserto expõe tecnologias

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Na tarde desta terça-feira, dia 2, a Carbonífera Rio Deserto reuniu a imprensa içarense para expor as tecnologias que possui e que deverá implantar em Içara, na Mina 101. Sob o convite da empresa, jornalistas do município visitaram a mina Novo Horizonte, em Criciúma. E, ainda foram levados para as obras que estão em andamento na cidade. Na comunidade de Santa Cruz, já foram implantados os tanques e a estação para o tratamento da água. Além disso, também está pronta a fundação para a instalação de um novo filtro.

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Em relação aos poços que darão acesso às galerias, nenhum deles ainda está concluído. No de menor acesso, retangular, as escalações atingiram 15 metros. Já no de maior raio, que será utilizado exclusivamente para os equipamentos, as máquinas trabalham há quase 25 metros do solo. Contudo, ainda estão longe do que será necessário. Os serviços devem atingir ainda 60 metros até o local que será minerado. A meta, segundo a engenheira responsável pela gestão integrada, Rosimeri Redivo, é que os poços fiquem prontos ainda neste primeiro semestre. E, que até o fim do ano a mina já possa estar ativa.

Já quanto ao beneficiamento do carvão em Santa Cruz e depósito do rejeito no Poço Oito, ainda não há nenhum projeto homologado junto aos órgãos competentes. Mas, já há perspectiva de como poderá ocorrer. Conforme engenheiros, a proposta é que o carvão seja classificado na própria comunidade de Santa Cruz. Para isso, seria utilizado um sistema que divide o rejeito com base na densidade (peso) do material. Por hora, a capacidade de retirada do carvão deverá ser de quase 200 toneladas. Desse montante, 130 toneladas já é contada como rejeito. O investimento necessário para a efetivação do sistema proposto é de quase R$ 15 milhões.

O material que não serve para a comercialização pode ir para a comunidade de Poço Oito, em Içara. Mas isto depende também de um licenciamento ainda não existente. E, enquanto ele não sair, o depósito não poderá ocorrer na cidade. Será levado então para Siderópolis. A meta é que a mina gere passivo ambiental durante apenas dois anos. Depois disso, o rejeito retirado das galerias seria aproveitado no próprio subsolo para fechar as áreas já mineradas. Isto é o que também se propõe para Criciúma.

CERÂMICAS: Entre os projetos destacados pela Rio Deserto, está o de reaproveitar a lama que ficar num dos estágios do tratamento da água. O material que até então era desprezado pode ser utilizado em cerâmicas vermelhas, como na confecção de telhas. Conforme a engenheira Química, Rosimeri Redivo, o assunto está sob pesquisa.

ÁGUA POLUÍDA: Algumas coletas realizadas em pontos da comunidade de Santa Cruz, em Içara, revelaram que famílias consomem água sem qualidade. Nos casos em que foram encontrados altos índices de coliformes fecais, a coleta da água se dá através de mecanismos locais, sem o devido tratamento. A constatação foi anunciada com base nas análises da Rio Deserto dos afluentes locais.