Trabalhar na Apae proporciona muita alegria. Além de o trabalho com os alunos ser alegre; as professoras encontram mil e um motivos para rir. Anualmente, os alunos passam um dia no ano no Beto Carreiro World.
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E os encontros? Todos os anos; tem Congresso estadual em alguma cidade catarinense. Os Congressos Nacionais também sempre recebem uma delegação de Içara. Fortaleza, Recife, Salvador, Bento Gonçalves. As professoras juntam a grana e vão para o Congresso.
Naquele ano o Congresso era em Belo Horizonte e a diretora da Apae, era Diva Regina De Luca. Depois das palestras e apresentações das oficinas, o pessoal saia para conhecer a cidade. Ninguém é de ferro. Uma noite andaram, passearam e entraram numa lanchonete.
O garçom, solícito, atende-as bem e engrena uma conversa. De onde são, de onde vêm, o que fazem, e elas explicam que estavam num Congresso das Apaes e eram de Santa Catarina. “Santa Catarina? Ah, é a terra do pila”. Enfezada, Diva falou rapidamente: “Que terra do pila, rapaz. Onde já se viu”.
O rapaz, envergonhado, não respondeu e se limitou a servi-las calado e mudo. Na hora de sair, juntaram os dinheiros de todos os presentes para pagar a conta. Diva, como diretora e líder natural chamou o rapaz e perguntou: “Quantos pilas foi? “.
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