Além de 5,3% da inflação, a proposta do aumento real de 1,5% para os servidores públicos de Içara está aceita. Agora, a negociação é referente a forma com que este índice será repassado. A Prefeitura Municipal propõe a divisão entre setembro e novembro. Contudo, desde que a Lei de Responsabilidade Fiscal não seja atingida. Já a categoria quer uma distribuição maior, em seis vezes de 0,25%. E, se a folha de pagamento ultrapassar o limite legal de 51,3% da receita, que o crédito fique para o início do ano seguinte.
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Para a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Içara (Sindserpi), Vera Regina Vieira, a proposta da Prefeitura “é, na prática, como dar com uma mão e tirar com a outra”. Isto porque nos últimos meses do ano, a arrecadação do município despenca. E, a concessão do dissídio seria então inviabilizada.
Além de não aceitar o aumento real somente no último quadrimestre, a categoria também anunciou que não negociará mais com a comissão da Administração Municipal. A partir desta semana, a direção sindical sentará apenas com o prefeito Gentil Da Luz ou o vice José Zanolli. "Chega de testa de ferro", exclamou o vice-presidente do Sindiserpi, Rodrigues Mendes, na assembleia dos servidores na noite de quarta-feira, dia 19.
A nova proposta para a redistribuição do dissídio já foi reapresentada ao Paço Municipal. E, a resposta será aguardada até a próxima segunda-feira, dia 24. Caso isto não ocorra, os servidores deverão decretar Estado de Greve. Neste período, os vereadores também pressionarão o Executivo para a pontuação do problema.
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