Pelo novo Plano Geral de Metas de Universalização, a instalação de orelhões em localidades menores somente será feita sob demanda do usuário. Isto significa a retirada das obrigações atuais de densidade e de distância mínima entre os aparelhos. Mas as escolas, bibliotecas, museus, hospitais, postos de saúde, delegacias, aeroportos e rodoviárias terão atendimento prioritário. A mudança está na revisão contratual da concessão de telefonia fixa da Agência Nacional de Telecomunicações.
Somente em Içara, a Oi possui 245 telefones públicos. “A empresa investe constantemente em estudos de sua planta telefônica e, se for verificada ociosidade de alguns telefones públicos, eles podem ser transferidos para áreas de maior demanda - sempre respeitando a regulamentação da Anatel”, comunica a empresa. A companhia ressalta que mantém um programa permanente de manutenção com as solicitações de reparo recebidas pelo canal de atendimento 10314.
Segundo a Anatel, a mudança nos contratos e nas metas de universalização foi motivada pela perda acentuada de atratividade do serviço de telefonia fixa. Com a queda no consumo nos orelhões, apenas 0,04% da planta de telefones públicos da Oi gera receita suficiente para o pagamento do próprio custo de manutenção. “Cerca de 68,2% dos orelhões da Oi não geram chamadas tarifadas e cerca de 29,9% não são sequer utilizados”, acrescenta a operadora.
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