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Ainda zerado: nenhum sinal de reação

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A sina do Criciúma continua: nenhum ponto conquistado na Série B em cinco jogos disputados. O pior é que o futebol apresentado piora a cada rodada. É constrangedor o futebol que apresenta o time criciumense na segunda divisão nacional. Desses cinco jogos, em dois deles o Criciúma teve atuação minimamente aceitável: contra o Atlético Goianiense e diante do Coritiba. Nos demais jogos, o Criciúma saiu perdendo e executou uma pseudo-pressão ao adversário.

Se engana quem pensa que o Criciúma cresceu no jogo apenas pelo fato de a equipe rifar algumas bolas ou tentar a todo custo lançar bolas à área adversária. Isso porque os treinadores (ou a grande maioria deles) da Série B sabem que o campeonato é longo e que os jogos são resolvidos nos detalhes. Dessa forma, há aqueles que orientam seus times a “tirarem o pé do acelerador” e deixar que o time em desvantagem no placar acabe por tomar as iniciativas.

No jogo contra a Ponte Preta, o time paulista dominou o Criciúma até quando quis. Recuou quando julgou necessário e soube administrar o resultado. Assim como o CSA/AL, ambos no Estádio Heriberto Hülse. Com o Guarani/SP não foi diferente. O time de Campinas pressionou, criou chances claras e abriu o placar naturalmente.

Após isso, teve mais chances de ampliar o placar. Mas a partir de determinado tempo de jogo, percebeu que dava para pressionar menos e cuidar um pouco mais do sistema defensivo no intuito de garantir a vitória. Só que o Criciúma não consegue crescer com qualidade nas partidas. Isso porque os problemas em campo são visíveis.

Os jogadores pecam em fundamentos básicos (como o domínio de bola, passes curtos e posicionamento). Eles não organizam as jogadas de ataque porque não conseguem fazer a bola rolar com qualidade. Os atletas do Tigre estão “amassando” a bola. São “pixotadas” que acabam prejudicando todo o sistema de jogo do time.

Isso tende a persistir caso o técnico não consiga promover maneiras de superar a ausência de qualidade técnica dos atletas. A desorganização coletiva faz com que a equipe não saiba como se comportar nas situações em que o placar está desfavorável. Todo time precisa de um padrão de jogo. É o padrão que molda o comportamento dos atletas em campo.

Cada time precisa saber exatamente o que precisa ser feito em diversas situações de jogo. Assim como todo esporte coletivo, a equipe precisa funcionar como uma engrenagem. Todas as peças precisam cumprir suas respectivas funções. Caso isso não aconteça, o Tigre terá que lidam com derrotas e mais derrotas até culminar na queda para a tão temida Série C do Campeonato Brasileiro.