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Desafios de arbitragem no futebol brasileiro

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A arbitragem é uma das funções que mais necessita de postura firme na tomada de decisão. A autoridade do árbitro é fundamental para que um jogo de futebol termine sob seu controle. “Ser arbitro de futebol não é uma tarefa fácil em um país como o Brasil. criou-se uma imagem de que quando a equipe perde a culpa é do arbitro”, lamenta o árbitro Douglas Minatto. “No futebol amador, a qualidade da arbitragem e os valores pagos ficam sempre em último plano, neste caso a qualidade cai muito sendo que não há cobrança no conhecimento de regras e o nível fica abaixo do aceitável”, conta Almir.

O trio de arbitragem é peça fundamental para que uma partida de futebol possa ser realizada. A regra do jogo exige que haja um árbitro dentro de campo e dois auxiliares, popularmente conhecidos como ‘bandeiras’ além do quarto árbitro que cuida dos detalhes fora das quatro linhas. No futebol profissional, são raros os casos de agressão física à autoridade máxima dentro de campo, o juiz, aquele que dá a última palavra e toma as decisões em todos os lances da partida.

“No profissional culpa-se muito a arbitragem. As dificuldades que nós estamos visualizando hoje, sempre existiram, mas a tecnologia avançada consegue detectar por vários ângulos, detalhes que o árbitro impossivelmente a olho nu teria a oportunidade de observar”, explica o árbitro Almir Bortolotto, que já fez parte do quadro de arbitragem da CBF e também apitou jogos na Série A do Brasileiro.

Na Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, pela primeira vez foi utilizado o recurso de um chip dentro da bola, que indica se ela entrou ou não no gol. Além do chip, câmeras foram posicionadas para especificarem todos os detalhes dos lances duvidosos.
Em competições de elite do Brasil e do Mundo, as punições são severas para o jogador que agride o juiz ou os auxiliares. Segundo o regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o jogador que agride um integrante da arbitragem fica no mínimo seis meses (180 dias) sem poder disputar partidas oficiais. Mas isso não tira a responsabilidade do árbitro. “Um arbitro tem a obrigação de estar bem preparado fisicamente, pois isso influencia e muito no desenrolar da partida”, declara Minatto.

Os árbitros que atuam nos campeonatos mais importantes do país, organizados pela CBF, não são profissionalizados, ou seja, são remunerados por partidas apitadas. Entre os profissionais, as opiniões se divergem. “É inadmissível que um árbitro na quarta-feira vai exercer uma função, e dois dias antes está trabalhando em outra atividade. Arbitragem tem de ser profissionalizada”, afirma Minatto. “Querem profissionalizar a arbitragem, mas não vejo isto como uma melhora na arbitragem porque os erros vão continuar aparecendo. Precisa ser proporcionada mais tecnologia à arbitragem”, contrapõe Bortolotto.