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Satisfazer-se com empate é pactuar com a permanência na B

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Em entrevista pós-jogo, o lateral-esquerdo Diego Giaretta afirmou que, dadas as circunstâncias, o empate em 0x0 entre Criciúma e Guarani foi de bom tamanho. Negativo! O empate não é satisfatório.

Apenas um ponto somado não é suficiente para ser visto como aceitável. Isso porque no jogo anterior, em que a equipe precisava da vitória, deixou ela escapar diante do Figueirense.

Além disso, qual é o objetivo do Tigre na Série B do Brasileiro? O objetivo não é subir para a Série A? Caso a intenção do time catarinense fosse apenas se manter na segunda divisão nacional, o empate deste sábado, dia 30, no Estádio Brinco de Ouro seria suficiente para ser considerado positivo.

Ou seja, levando em consideração essa declaração do Giaretta e a postura adotada na segunda metade do segundo tempo, o elenco do Criciúma está satisfeito com a atual distância do G4, que é de sete pontos.

É uma distância considerável e difícil de ser superada, principalmente quando o plantel não faz tanta questão de buscar a vitória em todos os momentos. Se conformar com um empate é postura de time que pretende ficar no meio da tabela. Dos 20 clubes da Série B, apenas quatro contam com o benefício do acesso.

Os quatro clubes que irão subir não terão atitudes de time medíocre. Porque para estar entre os quatro melhores na última rodada é preciso aproveitar cada oportunidade de vitória. No empate você ganha um ponto mas deixa de conquistar outros dois. Na vitória você consegue escalar a passos largos na tabela de classificação.

É disso que o Criciúma precisa, porque diminuir uma vantagem de sete pontos do G4 não se conquista com empates, mas sim com sequência de vitórias. Das próximas 11 partidas que restam, o Criciúma precisa vencer mais da metade.

Teoricamente, é necessário obter mais de 60 pontos para subir. Já aconteceu de equipes subirem com menos de 60, mas mesmo assim a tarefa do Criciúma continua árdua.

O jogo
O Criciúma foi totalmente dominado na primeira etapa. Praticamente não atacou e sofreu perigo durante os 45 minutos iniciais. Não conseguiu se adaptar ao cenário chuvoso e isso exigiu que o goleiro Luiz fosse exigido frequentemente. O ataque criciumense funcionou como uma parede, em que a bola bate e volta.

No segundo tempo, o Tigre se encontrou no jogo e aproveitou a redução da chuva para trocar passes com mais facilidade. Teve uma ótima oportunidade com Diego Giaretta na pequena área, mas o lateral se precipitou e mandou por cima do gol.

No fim da segunda etapa, o Criciúma demonstrou total desinteresse em lutar pela vitória e se conformou com o empate. Se conformar com o empate, nessa altura do campeonato, é o mesmo que compactuar com a permanência na Série B.