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Título distante, hora de apontar os culpados

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Para se manter com chances reais de título do returno, o Criciúma precisava vencer o Atlético Tubarão e torcer por um tropeço da Chapecoense, que enfrentou o Metropolitano, em Blumenau. A vitória do Tigre no Estádio Heriberto Hülse ocorreu: 1x0.

Também teve pênalti desperdiçado pelo Tubarão e gol anulado de Jheimy. Mas torcer contra o Verdão do Oeste não surtiu efeito. A Chape superou o Metrô por 3x1 e disparou na liderança do returno: 19 pontos.

O Joinville é o segundo, com 16 pontos, enquanto o Criciúma tem 14. A realidade é que o título do estadual fica muito distante do Criciúma em 2017. Por erros grotescos de arbitragem, o Tigre dificilmente conseguirá chegar com chances matemáticas de título na última rodada.

Precisa ser revisto
O quadro de arbitragem da Federação Catarinense de Futebol precisa ser revisto, tanto os árbitros como os auxiliares. O nível de atuação deles no Catarinense foi deprimente.

Para começar: Héber Roberto Lopes, que desde quando ingressou ao quadro da FCF era visto com admiração e considerado um dos melhores, foi reprovado no teste físico da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e fica um mês impedido de atuar em competições organizadas pela CBF.

Além disso, esse ano foi marcado por impedimentos vergonhosos, gols mal anulados, faltas invertidas, árbitros mal posicionados em campo... Enfim, um show de horrores.

Embora esses profissionais sejam punidos com suspensões, sejam retirados do quadro do ano que vem, ou qualquer outro tipo de medida seja tomada, é preciso repor o quadro de arbitragem com profissionais de qualidade. Não adianta trocar seis por meia dúzia.

Alô, Rubinho (presidente da FCF), preste mais atenção. Alô clubes de SC, unam-se para protestar. Um campeonato repleto de grandes equipes não pode ser lembrado por erros infantis de arbitragem. O Criciúma Esporte Clube praticamente dá adeus a mais um troféu estadual por culpa única e exclusivamente da arbitragem.

Culpar os jogadores do Criciúma, comissão técnica ou diretoria seria injusto. Isso porque o Tigre foi demasiadamente prejudicado na competição. Erros capitais que custaram pontos. Em uma competição marcada pelo equilíbrio, cada ponto vale ouro. E o que fizeram contra o tricolor Sul-catarinense nesse estadual foi inacreditável. Uma verdadeira brincadeira de muito mau gosto.

O Criciúma tem uma torcida apaixonada, o clube investe pesado em estruturação e isso tudo vai por água abaixo por uma sequência de erros de arbitragem. Todo mundo erra, mas o que fizeram com o Tigre foi indigesto. Principalmente no jogo contra o Figueirense, em que o auxiliar Éder Alexandre anulou o gol do Jheimy. O camisa 9 tricolor já teve três gols legítimos anulados no Campeonato Catarinense.

E o jogo?
O Criciúma se comporta com o mesmo padrão de jogo: posse de bola como prioridade, passes laterais e paciência... Muita paciência em esperar que a zaga adversária fique vulnerável.

Adalgiso Pitbull, que entrou após o intervalo, decidiu para o Tigre. O gol não foi bonito, não teve charme, foi sofrido. Mas gol é gol. Gol feio e gol bonito tem o mesmo peso, porque como diria Dadá Maravilha (campeão da Copa do Mundo de 1970): “Não existe gol feio. Feio é não fazer gol”.