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Wagner Lopes sentiu o peso da elite

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O técnico Wagner Lopes bem que tentou. Mas não foi capaz de resistir ao peso da camisa tricolor em um campeonato de elite brasileiro. A Primeira Divisão não é para amadores e inexperientes. A culpa da má campanha não é nem dele, mas sim de quem o contratou. O maior ganhador nessa história foi o próprio treinador, que adquiriu experiência na competição mais importante do país em um clube que tem uma fantástica estrutura, honra as dívidas, proporciona todo um ambiente para um trabalho bem feito por um profissional competente.

Quem saiu prejudicado foi o próprio clube ao dar oportunidade para um técnico que nunca treinou algum time de primeira ou segunda divisão nacional, sem currículo que o credenciasse a um cargo tão importante. A campanha até que começou boa e empolgou. Só que após a Copa do Mundo, o que se pôde ver foi um grupo sem alma, sem poder de ação, muito menos de reação. Retrato do que o professor transmitia aos seus comandados.

Todo jogo era a mesma ladainha: “Vamos analisar o jogo e ver o que erramos para corrigir e não cometer o mesmo equívoco no próximo jogo”. E assim foi, até a gota d’água com a derrota para o Flamengo em casa. Segundo o diretor de Futebol do Criciúma, Claudio Gomes, já há negociação com um profissional. Mas se não tiver fechado o acordo até quinta-feira, 28 (dia do jogo contra o São Paulo na Copa Sul-Americana), Wilsão assume de forma interina.

Isto significa que caso o Tigre vencesse o time carioca, Lopes permaneceria. Ou seja, precisou o time entrar na zona de rebaixamento, no fundo do poço, para que fosse tomada uma providência? Amadorismo da diretoria tricolor.