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Economia | 05/01/2012 | 16:14

Fumicultores pedem 9,9% de reajuste

Lucas Lemos - lucas.lemos@canalicara.com

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Para 2012, a perspectiva é de uma produção menor de fumo, todavia, com possibilidade de melhor classificação. Isto representa o oposto de 2011. O último ano teve uma super safra. O problema foi a qualidade. O que há de comum entre estas duas últimas colheitas é o faturamento. Mais uma vez o preço poderá não agradar os agricultores.

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O custo de produção aumentou em 3,5%. Já a inflação nos últimos 12 meses foi superior a 5,5%. Logo, para que o dinheiro tenha o mesmo poder de compra repassado aos produtores, o acréscimo deveria ser de pelo menos 9%. O pedido dos agricultores é de 9,9%.

Em contrapartida, as empresas ofereceram no máximo 4% até agora. Este é o caso da Souza Cruz. A Premium ofertou 3,5%. Já a Alliance, 3%. “Precisamos nos atentar também a classificação. Na última safra as empresas prometeram que utilizariam patamares melhores. Isto não ocorreu”, reclama o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Içara e gerente regional de Desenvolvimento e Sustentabilidade na Agricultura, Jair D´Estéfani..

O último reajuste aplicado foi de quase 10%. Porém, o índice foi anunciado no momento em que parte da produção já estava negociada. Com variação entre as empresas, a melhor qualidade de fumo ficou entre R$ 110 e R$ 116 por arroba (15 quilos).

Se aplicado o acréscimo reivindicado pelos agricultores, o BO1 seria avaliado agora entre R$ 120,8 e R$ 127,4. Isto significaria pelo menos R$ 60,4 milhões na economia içarense. Já pela tabela das empresas, atingiria de R$ 113,8 a R$ 120,6. Com base na produção de 7,5 mil toneladas, isto fecharia em R$ 56,9 milhões. A diferença ficaria então em quase R$ 3,5 milhões.