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Política

Advogado vai estudar processo

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Na última semana, o Partido Progressista já havia prometido entrar com processo contra o prefeito eleito em Içara, Gentil Da Luz (PMDB). Na segunda-feira, dia 17, esta ação foi oficialmente iniciada. Os advogados do PP protocolaram um pedido de investigação no Cartório Eleitoral de Içara, com mais de 50 páginas. O documento também tem em anexo mais de 100 recortes de jornais, revistas e fotos da Secretaria de Desenvolvimento Regional.

Após a análise do juiz Marco Augusto Machado Guisi, realizada na quarta-feira, dia 19, o montante de páginas foi disponibilizado para consulta pública. Uma das cópias feitas uma está nas mãos do advogado do PMDB, Paulo Preis. “Vou analisar tudo neste fim de semana”, explicou.

Entre os motivos alegados para a inelegibilidade de Gentil, está a emissão de folhetos contra Heitor Valvassori, a utilização de cargo político para a promoção pessoal, e o uso indevido de meios de comunicação para salientar o trabalho desenvolvido quando era presidente da Uaci e secretário de Desenvolvimento Regional. Segundo o advogado de defesa, Paulo Preis, em algumas fotos mencionadas no processo, até mesmo Heitor Valvassori está presente. Portanto, a denúncia será facilmente explicada.

Os aspectos apontados na ação também buscam a ligação do prefeito eleito com as bombas lançadas nas casas de cabos eleitorais. Para os advogados do PP, Gabriel Schonfelder e Fabiano Castanhetti, a presença de uma placa do candidato peemedebista em frente a casa de um dos acusados já é suficiente para incriminar o partido. “Na eleição passada, ele trabalhou para o PP. Então, eles devem conhecer o acusado melhor do que eu”, respondeu Paulo Preis sobre o argumento do partido opositor.

Em relação ao informativo da Uaci, algumas falas foram destacadas. Em uma delas, Neuzi Berto Silveira, da coligação “Por uma Içara mais humana”, diz estar honrado em presidir a Uaci e dar “continuidade ao trabalho que a equipe de Gentil vinha fazendo”. Outra publicação citada no processo é a revista Metrópole, em que o PMDB teria utilizado para promover Eduardo Pinho Moreira e o prefeito eleito de Içara. “Estamos tranqüilos. Sobre a revista, este é um caso de polícia. Nem vou sequer entrar no mérito”, relatou Paulo.


MOTIVOS PARA A INEGIBILIDADE

- Confecção do informativo da União das Associações Comunitárias de Içara, quando presidente da instituição;

- Confecção da Revista Metrópole, com intuito de promover o futuro candidato a prefeito, comprovando o abuso do poder econômico, abuso de poder político e de autoridade e uso indevido dos meios de comunicação social.

- A distribuição do panfleto intitulado “Carta Aberta ao povo içarense”, caracterizando o uso indevido dos meios de comunicação, por se tratar de fato inverídico e calunioso (tiragem de 10 mil exemplares)

- A distribuição da retrospectiva na qual liga o candidato Heitor a notícias publicadas em jornais.

- Atos de terrorismo na qual participaram militantes do PMDB com objetivo de amedrontar militantes do Partido Progressista.