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Política

Assembleia aprova as contas de 2012

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A assembleia ordinária anual foi aberta com 260 associados e chegou a mais de 350. Pela maioria, as contas da Cooperaliança sobre o exercício de 2012 foram aprovadas nesta sexta-feira, dia 22. A votação seguiu contra o parecer indicado pelo Conselho Fiscal. O documento foi elaborado com auxilio do técnico contábil Davi Sartor Bortoloto e se manifestou pela desaprovação baseado tanto em números quanto ações da gestão.

A recomendação negativa levou em consideração o pagamento de R$ 2,8 milhões em juros e multas no último ano. “Valores estes que representam um aumento de 40% em relação ao montante pago no ano de 2011”, colocam os conselheiros. Além disso, o relatório indica a captação de R$ 8,2 milhões em empréstimos sem autorização do associado e a alienação de todos os veículos para a obtenção de R$ 3,4 milhões no Itaú.

Entre os tópicos, o relatório afirma ainda que é dever o repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao Estado, “porém, a empresa utilizou estes valores com outros pagamentos, parcelou o valor superior a R$ 1 milhão e irá pagar mais de R$ 150 mil de juros”. Outro problema averiguado foi o atraso no repasse da taxa de iluminação pública ao Município. Na avaliação do Conselho também foi precipitado o adiantamento a fornecedores e a garantia de estabilidade empregatícia por dois anos.

As mesmas contas foram analisadas pela empresa Müller Auditores e tiveram um parecer diferente. A empresa auditora se manifestou pela aprovação. Quanto ao último ano, o Conselho de Administração apresentou R$ 958 mil de resultado com sobra líquida de R$ 623 mil. Desse total, R$ 96 mil vão para o fundo de reserva. O fundo de manutenção do sistema de distribuição terá R$ 479 mil. Outros R$ 48 mil poderão ser destinados para assistência técnica educacional e social. As divisões são estatutárias.

No caso do fundo de assistência técnica e educacional, a votação comandada pelo deputado estadual Adilor Guglielmi (PSDB) determinou que todo o valor será para o Hospital São Donato. Foi a opção mais votada entre as três alternativas. As outras propostas eram para deixar 100% para definição da diretoria ou então 50% do valor ao HSD. Ainda na pauta da assembleia, os associados deliberaram o pró-labore do presidente em R$ 8,25 mil, de R$ 990 para os conselheiros e delegados, além de aceitarem a alienação de bens.

“O resultado da assembleia é político. Mas tem que ser respeitado também. Como associado, não concordo. Tínhamos acompanhamento técnico e números. Saímos de cabeça erguida. Cumprimos com o que havíamos nos comprometido quando fomos eleitos”, coloca o coordenador do Conselho Fiscal, Tarcisio da Luz. “A nossa maior expectativa era pela aprovação das contas. Deu tudo certo. Se tivessem sido reprovadas precisaríamos de uma nova assembleia. E neste momento temos que evitar gastos. Agora que a empresa está conseguindo respirar”, coloca o presidente da cooperativa, Jorge Rodrigues.