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Política

Gaeco revela propina de 10 a 15%

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A explicação para a força-tarefa vista na Prefeitura de Içara, Samae, além de empresas da cidade foi dada na tarde desta segunda-feira, dia 25. Conforme o promotor Maurício Medina, o recolhimento de dados serviu para alimentar uma investigação por manipulação de licitações e superfaturamento de contratos. Toda a operação teve apoio do Gaeco de Itajaí, da Capital, além da Polícia Civil de Criciúma e Orleans.

“Os nomes destas pessoas não serão divulgados neste momento. Esta prisão foi decretada pela segunda Promotoria da comarca de Içara num prazo de cinco dias. Mas pode ser prorrogado”, coloca o promotor. “Pelo que foi apurado, esta organização se instalou na Administração do município com diferentes ramificações”, completa.

A verificação é de que de 10 a 15% de valores de contratos retornavam para agentes públicos. Segundo o delegado, todo o dinheiro era repassado em dinheiro em diferentes locais da cidade. Dos oito mandados de prisão temporária, apenas um não foi cumprido. “Temos conhecimento de um nível de vida incompatível com os vencimentos dos envolvidos”, detalha o promotor.

A expectativa é que o final do inquérito ocorra pelo menos em 30 dias. Neste período poderá ser requerida a suspensão de licitações. “Mas vamos aguardar o resultado da investigação para qualquer procedimento”, pontua a promotora substituta de Içara, Maria Cláudia Tremel de Faria. Caberá a ela o ajuizamento de ações caso os indícios sejam oficializados.

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