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Política

MP dá parecer pela cassação de Gentil

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Foi divulgado no final da tarde de segunda-feira, dia 18, a primeira manifestação do Ministério Público pela cassação do prefeito e vice, Gentil Da Luz e José Zanolli. O parecer é referente ao processo 2647, em que a coligação "Por uma Içara mais forte" pede que uma investigação judicial eleitoral sobre o pleito de 2008.

Para o promotor Márcio Rio Branco Gouvêa, a existência de caixa dois na campanha eleitoral é fato. A constatação tem como base a falta de recibos eleitorais, recebimento de recursos vedados e doação fora do prazo estipulado. Além disso, o depoimento do contador Gilmar Celoy Custódio daria a entender que os candidatos da coligação "Por uma Içara mais humana" também teriam gasto dinheiro sem que ele nem tenha passado pela conta bancária.

A advogada Katherine Schreiner - representante do atual prefeito - foi procurada para comentar sobre o assunto. Porém, nenhuma das ligações foram completadas. Da parte dos progressistas, o advogado Fabiano Castanhetti explicou que se o juiz Marco Augusto Chisi Machado seguir o parecer, a cidade seria comandada por dois meses pelo presidente da Câmara de Vereadores, cargo de Acirton Costa, do PMDB. O prazo corresponde ao desenvolvimento de uma nova eleição. E também dá tempo para que uma possível sentença pela cassação possa ser recorrida no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Santa Catarina.

Na avaliação do promotor, o prefeito de Içara deveria ser escolhido com base nos resultados registrados nas urnas. Por isso, caberia ao segundo colocado mais votado assumir o Executivo. Neste caso, Heitor Valvassori voltaria ao Paço Municipal. Mas, para isso, não poderia ser inelegível.