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Política

Servidores ficam sem pagamento

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Na quinta-feira, dia 8, vence o salário de quase 1,2 mil servidores públicos de Içara. Mas, o dinheiro não estará na conta. Em reunião com o Sindiserpi, o prefeito Gentil Da Luz anunciou que a dívida deixada por Heitor Valvassori será quitada, mas sem previsão de uma data.

Conforme exposto à direção do sindicato, não há dinheiro em caixa para o pagamento dos salários referentes ao mês de dezembro. Em uma coletiva com a imprensa realizada nesta tarde, a Gentil declarou ter herdado R$ 21,1 milhões em contas a pagar. Deste total, R$ 13,1 milhões são referentes a contratos de curto prazo.

Ao assumir o cargo, Gentil relatou que a conta da prefeitura estava negativada em R$ 600. No último extrato, este valor já teria subido para R$ 9 mil (positivos). Mas, este valor ainda deve subir com os recursos do Fundeb, FPM, IPTU e ISS, que devem entrar neste mês. No caso do Fundeb, o dinheiro poderá ser utilizado para o pagamento dos servidores da educação.

O maior problema encontrado pelos gestores da prefeitura está no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A parcela que o município receberia no próximo dia 10 já foi empenhada para o pagamento de algumas dívidas, entre elas o INSS. Na segunda parcela, o recurso será destinado para o pagamento da Cooperaliança e outros débitos que foram parcelados. Por último, a terceira parcela do FPM será repassada para a Câmara de Vereadores.

Uma das soluções apontadas pela presidente do Sindiserpi, Edna Benedetti, é a revenda das contas da prefeitura. Segundo ela, um banco poderia estar disposto a pagar a multa rescisória com o Itaú e, de repente, ainda destinar um valor para a prefeitura. Este dinheiro então seria utilizado para o pagamento dos servidores. Se a idéia será aceita, ou não, os servidores serão comunicados no próximo dia 20, quando Gentil volta a conversar com a direção do Sindiserpi. Até lá, o funcionalismo público içarense continua sem receber pelo trabalho prestado em dezembro.


DISCRIMINAÇÃO DA DÍVIDA DE R$ 21,1 MILHÕES

- Dívida a curto prazo: R$ 13,1 milhões;
- Passivo contencioso, que será cobrado judicialmente e poderá ser passível de condenação: R$ 1,9 milhões;
- Dívida fundada a longo prazo, com a Cooperaliança, Caixa Econômica Federal, INSS e BNDES: R$ 6 milhões.