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Segurança

Júri popular condena mecânico

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Mecânico de 48 anos preso há mais de um ano, J.R.B., foi condenado há mais nove anos de detenção, pena cumprida inicialmente em regime fechado. Ele responde por ter cometido um homicídio em 7 de janeiro de 2008, na comunidade de Barra Velha, em Içara. Foi quando feriu a ex-companheira S.V. e esfaqueou a amiga e patroa dela, de iniciais I.D. No histórico que consta na Justiça, Rogério também tem outras três condenações por ameaças. A quarta sentença foi anunciada nesta terça-feira, dia 7.

Conforme os documentos contidos no Inquérito Policial, o réu tinha ciúme do relacionamento entre a ex-mulher e a amiga dela. A constatação foi destacada com a reprodução de alguns trechos dos depoimentos prestados por ele. Por causa das constantes brigas relatadas, a defesa e a acusação pediram ao júri popular que fosse desconsiderada a possibilidade do crime ter ocorrido por motivo fútil. Do contrário, o agravante poderia resultar em anos a mais de detenção.

Segundo o acusado J.R.B., a briga começou por causa de um som e uma televisão que ele requeria após a separação. Sobre a época, ele relatou que a companheira lhe ameaçava deixar na miséria. "E deixou mesmo", comentou ao se dirigir ao júri. E ao entrar na casa onde a ex-amasiada trabalhava para reivindicar os bens, viu que ela e a amiga estavam no computador.

"Sem perceber, levei uma pancada na cabeça e desmaiei", explicou no julgamento. Ao acordar, o réu garantiu que tinha uma faca apontada para ele.Este teria sido o objeto utilizado para ferir I.D., logo após ser retirado das mãos dela. “Comecei a me defender para não morrer", concluiu ele.

A ex-mulher S.V., que estava na cena do crime, disse que o ex-companheiro foi atingido somente depois que ela já estava ferida. Por causa da facada, a mulher perdeu a consciência e, por isso, não se lembrava de muitos detalhes.