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Cotidiano

Animais contam com solidariedade na rua

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Irene Oliveira de Souza é apaixonada por animais. Dentro do cercado ela mantém cinco cães. Além disso, também dá assistência aos bichinhos da rua. São pelo menos duas panelas de comida por dia para aproximadamente 18 cachorros do bairro Poço Oito. “Nossa comunidade tem um histórico muito grande de abandono devido a BR-101. Faço este trabalho por amor”, exalta.

Alguns cães tem a residência como abrigo a noite. Há espaço para todos. Numa antiga garagem já há espaços delimitados. É assim que recebem também tratamento quando precisam. “Apesar de todos os cuidados que temos, por causa da rodovia, muitos animais morrem atropelados após serem soltos”, indica o marido, Manoel de Souza.

“Precisamos castrar as fêmeas para que o número de animais de rua não aumente. Mas não temos condições de bancar”, coloca Irene. A comunidade tem um condomínio popular para ser entregue. O temor é que o aumento do número de moradores também provoque o crescimento da população canina e, posteriormente, o de abandono.

Ajude: contribua com doação de ração e medicamentos. Caso haja interesse em adotar um dos animais de rua, o casal pode ser contactado pelo telefone (48) 3432-6844

Secretaria de Agricultura realiza cadastro

“Atendemos os animais de rua toda segunda-feira. Mas o agendamento deve ser feito na Secretaria de Agricultura. Para dezembro já estamos com quase todas as vagas preenchidas”, alerta a médica veterinária do Centro Municipal de Castração Francisco de Assis, Mariah Freitas. Segundo ela, o deslocamento dos cães e gatos é de responsabilidade da comunidade.

Os animais podem ficar até cinco dias no centro de castração após a cirurgia. “Algumas pessoas levam para cuidar em casa ou na empresa”, sublinha. Além dos cães e gatos de rua, o serviço é estendido para associações de defesa dos animais, famílias incluídas no Cadastro Único e agricultores, neste último caso, com custo de R$ 30.


Abandono pode gerar multa de até R$ 3 mil

Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos é infração ambiental passível de multa de até R$ 3 mil por indivíduo. “Há sofrimento físico, emocional, além de o abandono aumentar a proliferação de zoonoses”, adverte o fiscal da Fundação do Meio Ambiente de Içara. Múcio Carlos Bratti Júnior. “É preciso consciência. Antes de abandonar, deve-se achar um novo lar. Há ONGs que auxiliam e até as redes sociais podem contribuir”, acrescenta.