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Cotidiano

Estudo aponta desafios no saneamento

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Içara produz mais de 9,5 mil toneladas de lixo domiciliar ao ano. Na construção civil o volume é superior a 17,2 mil toneladas. Além disso, o serviço de limpeza urbana coleta 600 toneladas das ruas. Mas estes números são apenas estimativos. A falta um sistema de gerenciamento para acompanhamento do histórico é apenas um dos problemas apontados na versão preliminar do Diagnóstico dos Resíduos Sólidos feito pela SC Engenharia e Geotecnologia.

O parecer inclui também a necessidade da coleta seletiva; inclusão dos catadores; criação de pontos de entrega voluntária de resíduos recicláveis, construção civil e volumosos; recuperação do antigo Lixão do Poço Oito; capacitação dos servidores nas unidades de saúde; reavaliação dos roteiros de coleta; definição quanto à destinação dos resíduos de limpeza pública; além da reavaliação da cobrança para garantir a sustentabilidade financeira.

A constatação de resíduos Classe I [por exemplo, as pilhas e lâmpadas] no sistema de coleta municipal aponta também a falta de uma política pública de orientação e/ou de recepção diferenciada e destinação ambientalmente adequada destes materiais. O estudo contratado pela Associação dos Municípios da Região Carbonífera contou com visitas e contato com gestores locais, empresas e pessoas que atuam no segmento.

“Não são situações tão simples, mas precisam ser solucionadas para que seja possível a recuperação das áreas degradas”, coloca o presidente do Sistema Autônomo Municipal de Água e Esgoto, Arnaldo Lodetti Júnior. “Este planejamento com metas a serem cumpridas será para os próximos 20 anos. Por isso é importante que a população participe”, completa o diretor superintendente da Fundação do Meio Ambiente de Içara, Tomaz Manoel Cardoso.

A primeira audiência pública sobre o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos de Içara acontecerá no próximo dia 9. O evento para apresentação do diagnóstico em conformidade com a Política Nacional de Resíduos Sólidos [Lei Federal nº 10.305/2010] será no auditório da Cooperaliança com início, na primeira chamada, às 18h, contudo, sem delimitar a quantidade necessária de pessoas, ou, na segunda chamada, às 18h30.

Conforme o edital, todos que tiverem interesse no debate podem participar. Mas para manifestações será preciso fazer a inscrição no local. As perguntas ou sugestões serão realizadas por escrito e será permitida apenas uma intervenção oral de 1min durante manifestação dos participantes desde que autorizadas pelo presidente da sessão. O parecer prévio pode ser consultado antecipadamente em www.pmgirsicara.com.br.