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Cotidiano

Colírio poderá evitar retinopatia diabética

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Um colírio poderá ajudar a prevenção e combate da degeneração gradativa que ocorre com frequência nos olhos das pessoas com diabetes. O estudo do produto para a retinopatia diabética foi desenvolvido por um grupo de pesquisadores das faculdades de Ciências Médicas (FCM) e de Engenharia Química da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). São duas décadas de trabalho sobre o ataque das células nervosas e de irrigação sanguínea ocular.

Por causa do excesso de açúcar no sangue, vários órgãos podem ser comprometidos. Em cerca de 40% dos casos, a doença leva a complicações na retina provocadas pelo efeito tóxico da glicose. O sistema nervoso e vascular da retina passam a ter alterações progressivas que podem levar a cegueira. “Isso ocorre, muitas vezes, justamente no momento em que a pessoa está em idade ativa”, indica a pesquisadora da FCM, Jacqueline Mendonça Lopes de Faria.

“A grande vantagem desse achado é o fato de não ser invasivo. Por ser tópico não implica em riscos e cria uma barreira contra as alterações neurodegenerativas que afeta os diabéticos”, explica Atualmente, o tratamento é feito com laser, injeções intravítrea ou mesmo cirurgia. A expectativa dos pesquisadores é que, além de servir para a cura da retinopatia diabética, a descoberta possa ser benéfica também no tratamento de outras anomalias, como o glaucoma.

Testes em laboratórios comprovaram a eficácia da fórmula. No entanto, antes de ser transformado em medicamento para a distribuição e comercialização, o colírio tem de ser submetido à fase clínica de testes com os ensaios em seres humanos. Ainda não há previsão de quando isso vai ocorrer porque os testes dependem do interesse de empresas em fazer o licenciamento da tecnologia junto com a agência de inovação da universidade.