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Cotidiano

Conforto que vem do auxílio médico

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“Não quis ser médica apenas por gostar, mas para fazer com que as pessoas se sintam bem. Foi isso que me incentivou a seguir essa profissão”, garante a cubana Lianiuska Ramirez Frómeta. Ela recebeu a graduação em 2008 e está a serviço da saúde pública de Içara desde abril de 2014 pelo programa Mais Médicos, do Governo Federal. E antes de atuar na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do bairro Demboski, já passou também dois anos na Venezuela.

“Muitas vezes dizem que médico é só para fazer a pessoa melhorar através de remédio. Mas nós vemos tudo de uma forma psicossocial, não apenas a doença como o tal”, diz. “Você pode conversar com o paciente e ver se ele tem algum problema com a família, algo que lhe aflige, ver de forma mais geral. E muitas vezes o paciente somente quer é uma conversa. Ele se sente melhor sem a necessidade de que se passe uma medicação”, acrescenta.

Assim como muitos profissionais da área, a médica afirma que seguir a carreira foi um sonho que veio desde os primeiros anos de vida. “A vontade de fazer pelos demais é algo que me fez sonhar em ser médica. Sentir o agradecimento do paciente, não de bem material, mas o agradecimento humano, é algo muito reconfortante e que nos motiva para esta profissão”, aponta com contrato para a permanência no Brasil até março de 2017.

“Não tenho filhos, mas tenho meu pai e minha mãe e geralmente se perde datas muito importantes, como o Dia das Mães, como a festa de aniversário deles, ou então quando alguém da família fica doente você não tem como estar junto”, diz. “Cuba sempre foi um país que olhou muito a parte de solidariedade, de dar para outros que precisam. Fomos criados nesta condição de humanidade”, frisa.