
Cotidiano | 20/06/2025 | 15:15
Estudantes içarenses são finalistas da Olimpíada Brasileira de Recuperação de Ecossistemas
Com alta pontuação na parte teórica e prática, alunos da EMEF Alaíde Tabalipa agora contam com resultado de votação popular
Redação | com informações de Haudrey Mafioletti, da Prefeitura de Içara
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Até o dia 30 de junho está aberta a votação que pode ampliar a soma de pontos dos melhores projetos apresentados na Olimpíada Brasileira de Recuperação de Ecossistemas, desenvolvida pelo Ministério do Meio Ambiente com a World Wide Fund for Nature (WWF). E é por isso que os alunos da Turma 71 da Escola Municipal de Ensino Fiundamental Alaíde Tabalipa, em Içara, estão mobilizando amigos, familiares e a comunidade em geral para obterem ainda mais destaque no projeto “Içaroba: a planta que virou cidade”.
O professor de Geografia e coordenador do projeto, Alisson Porto de Jesus, explica que a ideia já recebeu pontuação, praticamente, máxima. “Mas, precisamos receber uma votação expressiva para não perdermos essa vantagem sobre os demais projetos apresentados em todo o país”, aponta Alisson, convidando as pessoas a votarem no projeto que resgata a natureza, mas, também, a história da cidade, já que a árvore deu origem ao nome Içara. Para votar, basta ter um e-mail e acessar < a href="https://restauranatureza.org.br/votacao-popular" target=_blank>https://restauranatureza.org.br/votacao-popular.
Ao todo, a ideia dos estudantes da Alaíde Tabalipa mobilizou cerca de 200 alunos em ações de restauração ambiental dentro e fora da escola, com apoio da Secretaria Municipal de Educação, da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Içara (Fundai), da Secretaria Municipal de Agricultura; do Instituto do Meio Ambiente (IMA); da Reserva do Aguaí e da Câmara Municipal de Içara.
Além do plantio de mudas, os estudantes criaram um viveiro com 500 mudas, uma horta orgânica, um pomar de frutíferas nativas e uma composteira. Espécies nativas como Juçara, Araçá e Jabuticaba foram priorizadas pela importância ecológica, e mais de 5 Km de margens de rios foram restauradas. O ponto alto do trabalho foi a elaboração de um projeto de lei para preservar a Içaroba, conectando educação, história e meio ambiente com protagonismo juvenil.