Cotidiano » Coronavírus Covid-19
Conselho Federal de Medicina estabelece critérios e condições para uso da cloroquina
23/04/2020 às 15:44 | Especial de Andreia Verdélio, da Agência Brasil
23/04/2020 às 15:44 | Especial de Andreia Verdélio, da Agência Brasil
Lucas Lemos [Canal Içara]

O Conselho Federal de Medicina emitiu parecer para o uso da cloroquina, ainda que não comprovados os efeitos no tratamento da covid-19, nesta quinta-feira, dia 23. De acordo com o presidente, Mauro Ribeiro, a droga pode ser administrada em três situações de casos confirmados de covid-19: para o paciente com sintomas leves, na fase inicial da doença, desde que descartada influenza, H1N1 ou dengue; na segunda fase, com sintomas mais severos, quando o paciente procura o hospital; e para o paciente em situação crítica, já entubado e internado em terapia intensiva, com lesão pulmonar e inflamação sistêmica.
“O que estamos fazendo é dando ao médico brasileiro, dentro da sua autonomia profissional, o direito de utilizar a droga, em decisão compartilhada com o paciente. É uma autorização, mas não recomendação”, destaca o médico. Segundo ele, a entidade é guiada pela ciência e não há nenhum ensaio clínico ou evidência científica forte que aponte o benefício ou sustente o uso da droga para o tratamento de covid-19. A droga é indicada para doenças como malária, lúpus e artrite.
“No entanto, existem estudos observacionais, que tem pouco valor científico, mas são importantes. E baseado nisso, o CFM liberou o uso da hidroxicloroquina para os médicos brasileiros”, disse. “Não podemos desprezar essa informação nesse momento. Diante dessa doença devastadora a opção foi dar um pouco mais de valor ao aspecto observacional de vários médicos sérios, que tem usado essa droga e relatado bons resultados. Em outra situação, o CFM não liberaria o uso da droga, a não ser em caráter experimental”, explicou.
A expectativa do conselho é que em cerca de dois meses já haja algo mais palpável para o tratamento de covid-19, já que, segundo Ribeiro, há mais de 500 ensaios clínicos sendo estudados hoje por grandes cientistas em todo mundo. “E o CFM, junto com algumas entidades médicas e sociedades de especialidades, vamos estar atentos e a qualquer momento podemos modificar as nossas orientações para os médicos do Brasil”, diz.
Segundo o presidente do CFM, o que existe hoje no mundo para o enfrentamento ao novo coronavírus, baseado nas experiências de diversos países, é a prevenção por meio da higienização e do afastamento social das pessoas. O médico frisou, entretanto, que não compete ao CFM estabelecer o momento ideal de se acabar com o afastamento social.
“O que estamos fazendo é dando ao médico brasileiro, dentro da sua autonomia profissional, o direito de utilizar a droga, em decisão compartilhada com o paciente. É uma autorização, mas não recomendação”, destaca o médico. Segundo ele, a entidade é guiada pela ciência e não há nenhum ensaio clínico ou evidência científica forte que aponte o benefício ou sustente o uso da droga para o tratamento de covid-19. A droga é indicada para doenças como malária, lúpus e artrite.
“No entanto, existem estudos observacionais, que tem pouco valor científico, mas são importantes. E baseado nisso, o CFM liberou o uso da hidroxicloroquina para os médicos brasileiros”, disse. “Não podemos desprezar essa informação nesse momento. Diante dessa doença devastadora a opção foi dar um pouco mais de valor ao aspecto observacional de vários médicos sérios, que tem usado essa droga e relatado bons resultados. Em outra situação, o CFM não liberaria o uso da droga, a não ser em caráter experimental”, explicou.
A expectativa do conselho é que em cerca de dois meses já haja algo mais palpável para o tratamento de covid-19, já que, segundo Ribeiro, há mais de 500 ensaios clínicos sendo estudados hoje por grandes cientistas em todo mundo. “E o CFM, junto com algumas entidades médicas e sociedades de especialidades, vamos estar atentos e a qualquer momento podemos modificar as nossas orientações para os médicos do Brasil”, diz.
Segundo o presidente do CFM, o que existe hoje no mundo para o enfrentamento ao novo coronavírus, baseado nas experiências de diversos países, é a prevenção por meio da higienização e do afastamento social das pessoas. O médico frisou, entretanto, que não compete ao CFM estabelecer o momento ideal de se acabar com o afastamento social.
Primeiras doses da vacina AstraZeneca contra a covid-19 chegam a Içara nesta terça-feira
Número de pessoas em tratamento contra a covid-19 segue em queda nesta semana
Andreia Limas: O que a vacina tem a ver com a economia?
Na primeira fase, vacinação contra a covid-19 ainda deverá abranger 3,3 mil içarenses
Vacinação em Içara inicia com profissionais do Hospital São Donato
Vacinação contra a covid-19 em Içara iniciará com 355 doses
+ Cotidiano
Participe também com seus comentários
últimas notícias
Zagueiro Marcel Scalese é o novo reforço do Criciúma
Procon de Santa Catarina suspende atividades de banco devido a reclamações
Três razões para apostar na previdência privada ainda em 2021
Esperança Renovada vai ajudar instituição a ter ambiente revitalizado
Diversificação e preços populares impulsionam a Eskimó Sorvetes no país
Primeira edição do ACII Indica oferece mais de 150 oportunidades de trabalho
Canal Içara - Todos os direitos reservados sob licença Creative Commons 2.5 BR
Política de privacidade - Quem somos? - Contato - Expediente - 20 usuários online
Confira notícias também de Forquilhinha - Nova Veneza
Política de privacidade - Quem somos? - Contato - Expediente - 20 usuários online
Confira notícias também de Forquilhinha - Nova Veneza
Coberturas especiais
Doce Natal 2020
Doce Natal 2020